Desenvolvimento histórico dos modelos atômicos
Desenvolvimento Histórico dos Modelos Atômicos
INTRODUÇÃO
Desde os primórdios o homem já buscava uma definição para a matéria, assim como explicar a variedade de materiais existente no universo. Diversas foram às teorias formuladas para explicar a matéria e suas propriedades, bem como diversos foram os avanços tecnológicos desenvolvidos pelos mais diversos povos através dos estudos das propriedades dos materiais.
Falar dessas teorias e desses avanços é por tanto falar também da própria história da humanidade.
Dentre os povos que se empenharam em desvendar o universo e suas propriedades, os gregos foram sem dúvidas um dos que mais merecem destaque. Cabe a eles a teoria dos elementos fundamentais, que compunham todo o universo, bem como o conceito de átomo, a partícula indivisível.
Já na Grécia antiga acreditava-se que dividindo a matéria em pedaços cada vez menores, iria se chegar a um ponto onde partículas, cada vez menores, seriam invisíveis ao olho humano e, segundo alguns pensadores, indivisíveis. Graças a essa propriedade, essas partículas receberam o nome de átomos, termo grego que significa indivisíveis. Foi quando surgiu entre os filósofos gregos a teoria do atomismo.
Os filósofos Demócrito de Abdera e Leucipo de Mileto discorreram sobre a constituição da matéria de forma bastante precisa para a época. Segundo estes filósofos, a divisão da matéria teria um limite e que a última parte da matéria seria o átomo. Contudo, outros pensadores da época acreditavam que a divisão da matéria era ilimitada, tendo como maior defensor desta teoria o filósofo Aristóteles. Suas idéias vingaram até o século XVI quando suas idéias passaram a ser questionadas. A cartada final às suas ideias veio em 1661, quando o cientista Robert Boyle publicou o livro O químico cético, onde criticou as idéias de Aristóteles sobre a matéria. Essa publicação abriu caminho para novas ideias e possibilitou a criação de novos modelos para a estrutura da matéria.
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