Desenvolvimento Embrionario do Sistema cardiovascular
O sistema cardiovascular começa a se formar perto do fim da terceira semana, a partir do mesoderma esplâncnico da área cardiogênica. Tubos cardíacos pares se formam e se fundem para compor um tubo cardíaco único. O miocárdio primitivo não tarda a envolver este tubo. O coração inicia seus batimentos no 21º e 22º dia. No final da terceira semana já há um sistema cardiovascular funcional. Ao crescer, o tubo cardíaco se dobra para direita e logo adquire o aspecto esterno geral de um coração adulto. O coração começa a se dividir e quatro câmaras entre e quarta e a sétima semana.O período critico do desenvolvimento do coração situa-se entre o 20º dia e o 50º dia após a fertilização. Devido à complexidade da divisão do coração, as anomalias dos septos cardíacos são relativamente comuns, em particular as anomalias dos septos ventriculares. Algumas malformações congênitas resultam da transformação anormal dos arcos aórticos para o padrão arterial adulto. O Sistema Cardiovascular é o primeiro a entrar em funcionamento no embrião, permitindo que o sangue comece a circular no final da terceira semana. Esse desenvolvimento rápido é necessário porque o embrião em ligeiro crescimento precisa de um método eficiente de aquisição de oxigênio e nutrientes, e de excreção de dióxido de carbono e outros produtos. O primeiro sinal do coração aparece no fim da terceira semana na área cardiogênica. Um par de cordões endoteliais denominados cordões angioblásticos aparece e logo sofre canalização para formar os tubos endocárdicos. Estes tubos aproximam-se um do outro e se fundem, formando um único tubo cardíaco. Durante a formação da prega cefálica, o tubo cardíaco e a cavidade pericárdica vão se situar em posição ventral ao intestino anterior e em posição caudal à membrana orofaríngea. Ao mesmo tempo, o coração se alonga e forma dilatações e constrições alternadas: o tronco arterioso, o bulbo arterioso, o átrio, o ventrículo e o seio