Conhecendo a Esquizofrenia
Caso ético – Paciente neurótico que sofre com psicose temporária por não conseguir falar com sua ex-namorada se consulta com um psicólogo – psicanalista – que busca as origens de sue desconforto pessoal e não estimula o paciente à tomar iniciativas concretas em relação à solução do “problema”. Tudo bem que a psicanálise confere à sua teoria à capacidade de através da fala e à conscientização do seu sintoma o faria sublimá-lo (extinguí-lo). Porém, o caso de um sujeito que delira oscilando entre o mundo real e o imaginário que poderia estar “correndo” risco de vida, ao andar desnorteado pela rua, frequentando o seu dia-a-dia, com dificuldade de percepção da realidade e expressão de seus sentimentos, queixando-se viver às atividades de seu dia-a-dia sem sentí-las, sem uma percepção espaço-temporal definida. O sujeito clama estar “preso” nessa situação há dois anos, e diz não conseguir seguir à diante em sua vida por conta desta situação.
É ético que o Psicólogo – psicanalista – não o “estimule” à tomar uma posição em relação ao caso, esperando um desenlace desta neurose? Ou ainda, seria ético que o Psicólogo o “incentive” à tomar uma posição de iniciativa em ir vê-la? A possibilidade de ser tão “banal” para uns – à ponto de questionarem, por quê ele simplesmente não vai vê-la trás à tona o caso de um sujeito D. que, aos 27 anos, passa por uma crise e psicotiza, após tentativas frustradas de reatar um namoro, onde à pretendente A. lhe deixa respostas dúbias em relação à sua iniciativa, possivelmente devido à uma negativa da mãe que “prorroga” o namoro e lhe deixa em uma encruzilhada na vida afetiva, social e laborial.