desenvolvimento economico na china
Encontro nacional discutirá o tema e fará carta à Presidente Dilma Rousseff
Já não é novidade que a indústria brasileira vem perdendo espaço a cada dia. Falta à produção nacional poder de fogo para competir no mercado internacional, especialmente com a China. O grave é que, para sobreviver, as indústrias estão sendo obrigadas a importar componentes chineses e, aos poucos, se transformam em meras montadoras, enquanto o Brasil vai ficando cada vez mais um exportador de commodities. Diante dessa realidade, a décima edição do Encontro Nacional de Inovação Tecnológica (Enitec) não só discutirá o tema como produzirá uma carta a ser entregue à presidência da República e ministérios competentes, expondo a gravidade do problema e apontando possíveis caminhos.
O objetivo do evento, que reunirá representantes dos setores público e privado, é avaliar as políticas em vigor e propor mecanismos eficazes para fomentar a inovação tecnológica na indústria nacional. O tema central, “Déficit tecnológico e risco de desindustrialização”, será enriquecido com painéis de avaliação de resultados dos programas de incentivo ao desenvolvimento tecnológico baseados em apoios não reembolsáveis e em financiamentos com juros subsidiados. Para debater essas questões, foram convidados para o Enitec, entre outras autoridades, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; o presidente do BNDES, Luciano Coutinho; o secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, Antonio Luiz Elias Rodrigues; o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, e o presidente da FINEP, Glauco Arbix, e o presidente da Agência Brasileira para o Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges. “A discussão é oportuna, agora que janelas de oportunidades se abrem a partir do crescimento do Brasil. Infelizmente elas têm sido aproveitadas principalmente por fabricantes estrangeiros que exportam para o País”, afirma Roberto