Desenvolvimento do Trabalho sobre A Filariose
Acredita-se que a maior parte das espécies de filárias é oriunda da Ásia e da
África, e que migraram para o continente americano por meio do tráfico de escravos e se adequaram ainda mais pela presença de um artrópode muito parecido com o da região de região de origem. Os culicídeos e os anofelinos são os principais vetores das formas periódicas noturnas e estão bem distribuídos em regiões tropicais e subtropicais. No
Brasil, o Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como “muriçoca” ou
“carapanã”, é o principal vetor causador da doença, pois este pernilongo possui distribuição cosmopolita.
No Brasil a espécie de maior interesse médico pela sua frequência em mais de 90% dos casos, pertence à família Onchocercidae, do gênero Wuchereria e espécie W. bancrofti. A ocorrência da filariose linfática é geralmente associada à elefantíase quando na fase sintomática mais avançada, além disso, a doença é endêmica em várias regiões tropicais.
A filariose ou elefantiase é a doença causada pelos parasitas nemátodes
Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, comumente chamados filária, que se alojam nos vasos linfáticos causando linfedema. Esta doença é também conhecida como elefantíase, devido ao aspecto de perna de elefante do paciente com esta doença. Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros Culex, Anopheles, Mansonia ou Aedes, presentes nas regiões tropicais e subtropicais. Quando o nematódeo obstrui o vaso linfático, o edema é irreversível, daí a importância da prevenção com mosquiteiros e repelentes, além de evitar o acúmulo de águas paradas em pneus velhos, latas, potes e outros. As formas adultas são vermes nemátodes de secção circular e com tubo digestivo completo. As fêmeas (alguns centímetros) são maiores que os machos e a reprodução é exclusivamente sexual, com geração de microfilárias.
Estas são pequenas larvas fusiformes com apenas 0,2 milímetros.
Wuchereria Bancroft
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Transmissão
Ao picar o indivíduo, a larva presente