Desenvolvimento do monetarismo
O monetarismo pode ser considerado como uma reinterpretação da Teoria Quantitativa da Moeda, na qual a oferta de moeda era o fator determinante do nível de preços. Embora os monetaristas não acreditem na neutralidade da moeda no curto prazo, afirmam que ela não tem efeito sobre a renda real no longo prazo. Essa corrente do pensamento econômico se opunha à posição dos primeiros keynesianos de que a política monetária tinha pouca importância na determinação do nível de renda, se comparada à política fiscal. Para os monetaristas a oferta de moeda era de extrema importância para a estabilidade da economia. Algumas proposições básicas dos monetaristas são:
1- A oferta de moeda é a influência dominante sobre a renda nominal;
2- No longo prazo, a influência da moeda dá-se unicamente nas variáveis nominais;
3- No curto prazo, a moeda influencia variáveis reais;
4- O setor privado é estável e a causa de instabilidade são as políticas econômicas governamentais Friedman desenvolveu a taxa de natural de emprego e produto, onde, existe certo nível de equilíbrio do produto e a taxa de emprego. Estas taxas são determinadas por fatores reais da economia que ele assegura onde mudanças na Demanda Agregada ocasionada por variações na oferta de moeda deslocaria as respectivas taxas. Porém, vale salientar que em um período amplo este deslocamento das taxas voltaria ao equilíbrio. Ele acredita que a taxa natural deve estar em equilíbrio com o salário real de tal forma que a demanda por mão-de-obra seja igual a sua oferta. O autor averigua que nível de produto poder ser encontrado através da subtração dos trabalhadores empregados com a força trabalho total.
Os monetaristas afirmam que uma elevação na demanda agregada eleva a produção e como consequência baixa o nível de desemprego, porém esta elevação no produto faz subir o nível de preço, ou seja, sobe a inflação. Então deste pensamento surge à curva de Phillips que é uma relação inversa