Monetarismo x keynesianismo
ESCOLA MONETARISTA
Monetarismo é uma teoria econômica que defende que é possível manter a estabilidade de uma economia capitalista através de instrumentos monetários, pelo controle do volume de moeda disponível e de outros meios de pagamento. Foi a principal teoria de oposição ao keynesianismo.
Até o século XX, foi respaldado pela "teoria quantitativa do dinheiro" de Irwin Fisher, formalizando-se na equação onde o nível geral de preços equivalia à quantidade de dinheiro multiplicada por sua "velocidade de circulação" dividida pelo volume de transações. Os principais defensores do monetarismo, em épocas recentes, foram os economistas da Escola de Chicago, liderados por George Stigler e Milton Friedman, ambos laureados com o Prémio Nobel da
Economia. Suas idéias são associadas à teoria neoclássica da formação de preços e ao liberalismo econômico. Adotam o fundamentalismo de livre mercado como sua ideologia e refutam e rejeitam o
Keynesianismo em favor do monetarismo; abominam qualquer regulamentação da economia em favor de um laissez-faire quase absoluto.
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Vários outros economistas, tais como o professor James Tobin da Universidade de Yale,
Prêmio de Ciência Econômicas em 1981, faziam severas críticas às teorias de Friedman e do monetarismo e defendiam a intervenção governamental nas economias nacionais Alegam os críticos do monetarismo e das teorias econômicas defendidas pela Escola de Chicago que Friedman considerava que as teorias do ciclo econômico da escola austríaca não teriam passado pelo teste estatístico, e seriam portanto, falsas. Mas na realidade era Friedman que estava errado, diziam eles. Nos modelos matemáticos de Friedman a produção e o consumo são "instantâneos", por hipótese. Seu erro residiu em utilizar dados do PNB que omitiam os gastos intermediários entre