Administração
A administração científica, ao contrário do que se pensa, não é uma ciência muito antiga e, portanto, não é possível localizar em períodos remotos (antiguidade e medievalidade, por exemplo) práticas e atitudes semelhantes – ferramentas – como as que conhecemos e utilizamos hoje na gestão organizacional. Isso, pois, os conceitos e ferramentas da Administração que utilizamos, hoje, são próprios, característicos e praticamente exclusivos das sociedades industriais. Tais conceitos, por sua vez, surgiram e se consolidaram na História da Humanidade em fins do século XIX e início do século XX, sobretudo a partir da consolidação dos postulados científicos voltados especificamente para a produção em massa e a consequente geração de riqueza material. A equação histórica da gestão organizacional desse período, virtualmente denominado era industrial, é determinada pela geração e acúmulo de riquezas materiais a partir da elevação constante e sistemática da quantidade de bens produzidos e comercializados pelas diferentes organizações que atuam no[s] mercado[s]. Essa dinâmica jamais foi abandonada por qualquer empresa ou pessoa a partir de seu aparecimento histórico e, apesar de, ao longo do século XX ter incorporado novos elementos, o objetivo das organizações continua praticamente o mesmo.
Acompanhe, no quadro abaixo, a evolução das principiais correntes teóricas e abordagens da Administração que se desenvolveram ao longo do último século: ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA OU ESCOLA CLÁSSICA DE ADMINISTRAÇÃO:
Marcadamente, para atingir seus objetivos quantitativos específicos, as organizações que atuam nas sociedades industriais têm como características fundamentais,
• a rígida hierarquização social;
• a divisão do trabalho e a especialização do trabalhador;
• a padronização dos processos, dos movimentos e das tarefas atrelada ao controle sistemático do tempo de execução e produção – linha de montagem;
• e a conformidade dos indivíduos que