DESENVOLVIMENTO DAS POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL
1. República Velha (1889-1930)
2. Era Vargas (1930-1964)
3. Autoritarismo (1964-1984)
4. Nova República (1985-1988)
5. Pós-Constituinte (1989-2002)
REPÚBLICA VELHA (1889-1930)
Doenças Transmissíveis: Febre amarela urbana, varíola, tuberculose, sífilis e endemias rurais
Epidemias e doenças pestilenciais no início do séc. XX, ameaçavam os interesses do modelo econômico agrário exportador favoreceu uma resposta do Estado mediante a organização dos serviços de saúde publica e a realização de campanhas sanitárias.
População não tinha acesso aos serviços de saúde
Atendimento médico somente para os que podiam pagar
Economia do café introduziu o modo de produção capitalista – agroexportadora movida pelo capital comercial – café, borracha, açúcar além de um setor urbano desenvolvendo atividades de financiamento, comercialização, transporte, administração e indústria
Política café com leite – Estado oligárquico representando os interesses agrários de SP, MG e Nordeste.
O Estado só deveria atuar naquilo e somente naquilo que o indivíduo sozinho ou a iniciativa privada não pudesse fazê-lo. Em princípio não teria porque intervir na saúde.
Aparecimento das indústrias – precárias condições de trabalho e de vida das populações urbanas – movimentos operários originou o início das legislações trabalhistas incluindo o trabalho do menor, jornada de trabalho e para acidentes e caixas previdenciárias foram aparecendo.
Epidemia de Febre Amarela – Oswaldo Cruz e Rodrigues Alves – Vacinação – 1904- reorganização sanitária ampliando as funções do Estado.
Não era o conjunto de problemas de saúde e carências da população que passaram a ser objeto de atenção do Estado, mas aqueles que diziam respeito a interesses específicos da economia de exportação: A insalubridade dos portos, a atração e retenção de força de trabalho, as endemias rurais e o saneamento urbano. Não havia direito à saúde.
Modo de viver originou