Desenvolvimento da pintura renascentista
Masaccio (1421-1428), estudioso de anatomia e responsável pela introdução das sombras e da perspectiva nas pinturas, criando a impressão de volume e de tridimensionalidade.
Piero della Francesca (1416-1492), defensor da perspectiva científica e cujos personagens pareciam esculturas.
Sandro Botticelli (1444-1510), considerado o último dos pré-renascentistas, inspirou-se na mitologia da Antigüidade e associou a estética greco-romana ao universo religioso cristão.
Leonardo da Vinci (1452-1519), pintor, escultor, arquiteto e cientista, perseguiu o objetivo de atingir a verdade através de experiências. Por esse motivo, encarava a obra de arte como um exercício, que era muitas vezes abandonado ao se definir uma solução. Dentre suas pinturas destacam-se A Santa Ceia, A Virgem dos Rochedos e A Gioconda (Mona Lisa).
Michelangelo (1475-1564), arquiteto, pintor e escultor, destaca-se por pinturas monumentais como o teto da Capela Sistina, no Vaticano.
Rafael (1483-1520), por sua vez, é considerado o maior pintor do Renascimento, aliando a harmonia à dramaticidade e empregando cores, formas e volumes com equilíbrio.
Na pintura renascentista as figuras eram dispostas numa composição estritamente simétrica, a variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitiram criar distâncias e volumes que pareciam ser copiados da realidade. A reprodução da figura humana, a expressão de suas emoções e o movimento ocuparam lugar igualmente preponderante. Os temas a representar continuavam sendo de caráter estritamente religioso, mesmo que, com a inclusão de um novo elemento a burguesia, que queria ser protagonista da história do cristianismo. Não é de admirar, portanto, que as pessoas se fizessem retratar junto com a família numa cena do nascimento de Cristo, ou ajoelhadas ao pé da