Stevenson, conta a história de um tesouro perdido, a obra é um clássico infantil narrado pelo filho do Estalajadeiro. Tudo começa num certo dia do ano de mil setecentos e tantos, um velho marinheiro moreno, com uma cicatriz no rosto, chega à estalagem "Almirante Benbow". Pede um copo de rum, notícias da freguesia, manda em seguida o empregado levar-lhe a bagagem e atira sobre a mesa três ou quatro moedas de ouro. Nos dias que se passaram o filho do Estalajadeiro ficou a observá-lo, a todos que se dirigiam a ele pedia que o chamassem de Capitão, mas estava mais para um Pirata. Passava as manhãs, as tardes, a vagar ao longo da baía e sobre os rochedos, munido de um óculo. Sempre ríspido, esbravejando, o dia todo. Chamou o rapaz pedindo que o avisasse se um perneta aparecesse. Bebia feito um porco e contava suas aventuras horríveis de naufrágios, enforcamentos e torturas. A família do Estalajadeiro e poucos fregueses escutavam tudo apavorados, era insuportável. Bebia e obrigava a todos a ouvi-lo. Só o Dr. Livesey, um médico amigo da família, reagiu a uma agressão por parte do Capitão. Numa certa manhã de Janeiro aconteceu outra coisa estranha esteve na estalagem diante do jovem filho do Estalajadeiro um homem sem dois dedos da mão esquerda e com um facão na cinta, que o mandou trazer-lhe rum e faz-lhe perguntas a respeito de certo Bill, um marinheiro seu amigo que devia ser o Capitão. Ao chegar reconheceu o homem pronunciando: "Cão Negro!" Os dois homens ficaram a sós. Logo depois um barulho de luta, era móveis caindo, tinir de lâminas, gritos de dor e vi o "O Cão Negro" fugindo, seguido do Capitão. Na porta golpeou-lhe a facão, que não o alcançou, estava ferido no ombro. Dr. Livesey, examinou-o e disse que não podia beber de jeito nenhum. O Capitão ficou desconfiado, atemorizado e cambaleante de fraqueza, como uma alma penada. Após uma semana às três horas da tarde um cego, parou diante da tabuleta da hospedaria pediu o rapaz que fosse seu guia: o cego ordenou-lhe