Desenvolvimento da criança

DESENVOLVIMENTO MORAL Uma pessoa que consideramos desenvolvida moralmente deve ser capaz de três coisas que juntas formam a “moralidadade”. A primeira é que deve ter um conjunto de regras internalizadas, consciência. Segundo, não adianta ter claramente na cabeça várias regras boas se não for capaz de inibir qualquer impulso contrário. E terceiro, deve ser capaz de fazer um julgamento referente ao comportamento moral.
Deve-se perceber que o desenvolvimento moral é diferente em meninos e meninas. Para o sexo masculino é muito importante questões como a verdade e a justiça, mas levam muito menos em consideração na questão moral os relacionamentos, diferente das meninas, que atribuem muito mais valor aos cuidados, ao fato de magoar as pessoas, e à responsabilidade.
Qualquer ato nosso pode ser considerado moral ou imoral de acordo com o pensamento que está por trás dele; pois você pode agir da maneira que se considera correta pela sociedade por ter um senso do certo e errado, como também pode agir da melhor maneira por medo apenas. Essa moral baseada no medo, ou na punição é chamada de moralidade externa, e muitas vezes é conseqüência de pais que usam muito ameaças ou mesmo a força com seus filhos.
Mas, mesmo pessoas que se mostrem morais em muitas situações, não há a garantia de que será em outras; por exemplo, a partir de testes crianças se mostraram muito diferentes conforme os fatores situacionais, como o fato de trapacear ou não altera de acordo com a probabilidade de ser descoberta. Perspectivas tradicionais
Psicanálise
Os estudos da moralidade partem das teorias de Freud, que assim como os teóricos psicanalíticos que surgiram depois dele, foca mais na questão da criança saber o que é certo e errado e na força do ego. Considera o processo de identificação que ocorre em conseqüência da crise edipiana o evento crucial neste desenvolvimento, afinal o processo de identificação é a incorporação das regras pelas quais os pais operam.
A criança