desenvolvimanto
Rueda Roberto*, Hernández Juan*
* Grupo de Pesquisa em Anatomia para a Educação, Faculdade de Medicina, Universidad de los Andes,
Bogotá D.C. Colômbia.
O estudo da anatomia permaneceu durante séculos como uma ciência neutra no âmbito ético, considerando a boa dissecação e disposição dos espécimes como sua base fundamental. Esta imagem vem se manten
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do desde o inicio de seu estudo e desenvolvimento com o descobrimento do formaldeído, que permitiu prolongar o tempo de dissecação antes limitado pelo processo natural da putrefação, até a atualidade em que se utilizam polímeros, preparações especiais e exposições não convencionais tanto em seu ensino como em sua pesquisa.
A atual crise que foi descrita no processo ensino
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-aprendizagem da anatomia gerou duas correntes educativas utilizadas amplamente ao redor do mundo, uma baseada ainda na dissecação cadavérica que é considerada uma atividade vital, a segunda utilizando principalmente o amplo leque de ferramentas que o avanço da tecnologia permitiu desenvolver. Porém, estas correntes não são utilizadas de maneira excludente, e é comum observar que a educação anatômica utilize uma mistura destas duas práticas para realizar a tarefa de ensinar não só os aspectos anatômicos descritivos, mas também o nobre trabalho de inculcar no futuro profissional médico valores éticos relacionado ao corpo humano e a praxe médica.
Há inumeráveis casos de utilização antiética do corpo humano durante o tempo em que o estudo anatômico vem sendo praticado, cujos resultados não devem ne
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cessariamente ser satanizados nem censurados, já que inclusive sofrendo pressões políticas errôneas, o estudo da anatomia e a utilização do chamado “atlas” humano é um tributo aos que faleceram. Devem ser analisados, para que sejam uma ferramenta valiosa na formação ética, médica e histórica do futuro profissional médico.
Na atualidade, em poucos países foram propostas as considerações