desenho
No estudo da história da arte, vemos que anteriormente, um objeto era facilmente representado por formas planas e nas mais variadas situações os homens pré-históricos reproduziam objetos ou seres reais nas paredes das cavernas.
Para os egípcios e os maias, a realidade era retratada por meio de desenhos mais avançados e em suas formas de escrita buscaram detalhar.
À medida que as civilizações foram evoluindo com a escrita, houve o surgimento do alfabeto e os desenhos começaram a se assemelhar com às fotografias. Surgem os primeiros desenhos técnicos, por volta do Renascimento. Mas, de acordo com registros históricos, o primeiro uso do desenho técnico consta no álbum de desenho da Livraria do Vaticano, no ano de 1490, o desenhista Giuliano de Sangalo já usava planta e elevação.
No século XVII, o matemático e desenhista francês Gaspar Monge (1746-1818) criou um sistema utilizado na engenharia militar com o uso de projeções ortogonais, ou seja, um sistema capaz de representar as três dimensões de um objeto, com precisão, em superfícies planas.
Esse sistema foi publicado em 1795, cujo título era “Geometrie Descriptive ou Geometria Descritiva”, conhecida como método de monge ou geometria mongeana, é usado como a base da linguagem do desenho técnico. Essa geometria passou a retirar a expressão artística do desenho, caracterizando-o com uma linguagem técnica e precisa. Sua metodologia consiste em utilizar a épura (técnica capaz de representar o volume de um sólido) para visualizar objetos situados no infinito.
Por volta do século XIX, com a Revolução Industrial, a Geometria Descritiva precisava ser normalizada para que a comunicação pudesse ser feita em nível internacional. Assim, a Comissão Técnica TC 10, da International Organization for Standardization – ISO, cumpriu esse papel e tornou a Geometria Descritiva a principal forma de linguagem gráfica da engenharia e da arquitetura, sendo chamada de