desenho urbano
Que se tratou de um ressurgimento do Humanismo, tomando o termo em suas conotações mais amplas e positivas. Para as áreas da Arquitetura e do Urbanismo destacaríamos algumas vertentes de pensamento na produção de conhecimento e de influência no desenvolvimento destas disciplinas.
Nesta Questão, foram muito influentes os trabalhos de Gordon
CULLEN (1961) e Ivor DE WOLFE (1963l. representativos do renascimento do interesse público e profissional pelo ambiente construido vernacular. O vernacular define-se como a linguagem, técnicas e valores transmitidos tradicionalmente na cultura de um determinado grupo social, sem sofrer maiores influências externas. Os dois autores se inspiram nas pitorescas cidades antigas e nas belezas geradas pelo Urbanismo
"espontãneo" vernacular (fig. 8). Ainda nesta linha, mas tomando outra dimensão de análise, menos visual e mais "objetiva", encontram-se os trabalhos Que tratam da
"morfologia urbana", Que estuda o tecido urbano e seus elementos formadores, através de sua evolução, transformações, inter-relações e dos processos sociais Que os geraram.
Estas teorias serão tratadas com maiores detalhes no capitulo sobre metodologias.
Pelo lado norte-americano também pesQuisava-se e publicava- se sobre o vernacular, a dimensão cultural e a antropológica do ambiente construído. Obteve grande popularidade, em meados dos anos 60, a exposição (lIVro de mesmo nome)
"Arquitetura Sem Arquitetos", com fotos de exemplos de todo o mundo, organizada por Bernard RUDOWSKY (1964) no Museu de Arte Moderna de Nova 10rQue (de 9/11/64 a
7/2165). Esta temática seria retomada em dois trabalhos fundamentais do arquiteto e antropólogo Amos RAPOPORT
(1967, 1969l. ao estudar as relações entre o ambiente