Desenho Técnico
1. NOÇÕES GERAIS:
1.1 HISTÓRIA
O desenho começou a ser usado como meio preferencial de representação do projeto arquitetônico a partir do Renascimento. Apesar disso, ainda não havia conhecimentos sistematizados de geometria descritiva, o que tornava o processo mais livre e sem nenhuma normatização.
Com a Revolução Industrial, os projetos das máquinas passaram a demandar maior rigor e precisão e consequentemente os diversos projetistas necessitavam agora de um meio comum para se comunicar e com tal eficiência que evitasse erros grosseiros de execução de seus produtos. Desta forma, instituíram-se a partir do século XIX as primeiras normas técnicas de representação gráfica de projetos, as quais incorporavam os estudos feitos durante o período de desenvolvimento da geometria descritiva, no século anterior. Por este motivo, o desenho técnico (e, portanto, o desenho de arquitetura) era naquele momento considerado um recurso tecnológico imprescinível ao desenvolvimento econômico e industrial.
A normatização hoje está mais avançada e completa, embora o desenho arquitetônico tenha passado a ser executado predominantemente em ambiente
CAD (ou seja, de forma eletrônica). Por outro lado, para grande parte dos profissionais, o desenho à mão ainda é a génese e o principal meio para a elaboração de um projeto.
1.2 NORMATIZAÇÃO
A representação gráfica do desenho em si corresponde a um conjunto de normas internacionais (sob a supervisão da ISO). Porém, geralmente, cada país costuma possuir suas próprias versões das normas, adaptadas por diversos motivos.
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No Brasil, as normas são editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), sendo as seguintes as principais:
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NBR-6492 - Representação de projetos de arquitetura
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NBR-10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico
Cabe notar, no entanto, que se por um lado recomenda-se a adequação a tais normas quando da apresentação de desenhos