DESENHO DA PIRAMIDE ALIMENTAR
Agora, com uma dose de alegria
Uma nova versão do pilates retoma suas origens na dança clássica em exercícios repletos de ritmo. Sua vantagem é permitir o trabalho cardiovascular
Carolina Romanini
O pilates caiu nas graças dos praticantes de exercícios por proporcionar alongamento e tonificação muscular, postura corporal e equilíbrio. As associações inglesas de academias de pilates estimam que 12 milhões de pessoas no mundo sejam adeptas dessa modalidade de ginástica. Muitos de seus praticantes, no entanto, reclamam que as aulas são pouco dinâmicas e até entediantes. Para torná-las mais animadas, algumas academias brasileiras já criaram versões adaptadas do exercício, como o jumpilates, em que os alunos pulam entre uma posição e outra. Uma nova modalidade recém-chegada ao Brasil tem feito sucesso com uma variação aeróbica do pilates. Ela combina seus fundamentos - respiração, centralização e controle - com as posições do balé clássico. Os gestos são feitos em ritmo intenso e - novidade no pilates - ao som de música, no caso, alta e acelerada. Os alunos se mexem agitadamente, ao contrário do que ocorre no pilates tradicional, em que os movimentos são mais lentos. Na nova modalidade, é possível combinar os benefícios do pilates com aqueles proporcionados pelos exercícios aeróbicos, que fazem bem para o coração.
Batizada de Xtend Barre, a nova variação do pilates foi criada há dois anos pela bailarina americana Andrea Rogers, também instrutora da forma tradicional do exercício, e é uma marca registrada. No Brasil, os direitos de aplicar o método já foram negociados por três grandes redes de academia. Uma delas oferece as aulas há um mês, sempre com turmas lotadas. Nas outras duas, as aulas começam até o fim do ano. No Xtend Barre, são usados passos do balé como plié e elevé (meia-ponta). O método faz com que os alunos sigam a aula num ritmo de até 130 batimentos cardíacos por minuto, o equivalente ao de uma aula de step de nível intermediário.