Descontruindo paris
Depois de atacada e dominada pelos francos, a já capital da França foi construída e fortalecida com a construção de uma muralha, da qual ainda hoje podemos encontrar as partes espalhadas pelos lugares mais inusitados de Paris.
Por sua demografia elevada surgiram problemas, como a seca. A solução encontrada pelos “monges engenheiros” foi criar aquedutos subterrâneos que abastecessem toda a cidade. Cada habitante tinha direito a 1 litro de água por dia, para todas as atividades, mas ainda sim não foi o suficiente para resolver o problema e então foi necessário desviar um canal próximo, usando estações de bombeamento afim de que não esvaziasse.
Falando então da necessidade motora dos habitantes da capital, que agora se estendia por ambas as margens do rio Sena, O rei Henry III ordenou a construção da primeira ponte parisiense, Pont Neuf. Sua matéria prima é a pedra calcária, acumulada no solo abaixo da cidade, o bastante curioso é que a ponte foi sendo construída apenas no verão, por o rio está seco.
Com tanta gente morando em Paris e gente morrendo por conta da peste, o cemitério de Saints-Innocents começava a incomodar os vivos. As populações vizinhas estavam adoecendo, e a quantidade de matéria em decomposição no solo chegava ao lençol freático, contaminando a água de toda a cidade com bactérias perigosas. Além de construir mais cemitérios, Les Innocents precisava ser esvaziado, e os restos dos queridos entes falecidos, relocados. As antigas pedreiras subterrâneas ofereceram a solução. Por 2 anos, corpos foram exumados e seus ossos cuidadosamente arranjados em paredes, ornadas de crânios.
Enfim,