Evolução do computador
Transformar o computador invisível e onipresente em realidade é objeto de inúmeras pesquisas nos laboratórios de empresas, instituições acadêmicas e agências governamentais em vários pontos do planeta. Cada um imagina o futuro permeado de aparelhos inteligentes ao seu modo. E trabalha para chegar lá de pontos diferentes, do componente de hardware, das ferramentas de software, dos sistemas operacionais, dos protocolos de comunicação, das redes sem fio.
Visto pela interface, dirigida a atividades cotidianas, o computador onipresente chega a ser prosaico, como o armarinho de banheiro produzido no Center for Strategic Technology Research da Accenture (ex-Andersen Consulting). Ele se chama OMC (Online Medicine Cabinet). Conectado à internet, identifica e cumprimenta cada usuário do banheiro, mede pressão, batimentos cardíacos, taxa de açúcar no sangue e colesterol, manda o resultado para o médico e avisa quando é hora de tomar remédio, comprar outro frasco ou comparecer a uma consulta. Etiquetas inteligentes trazem em seus chips a prescrição médica e registram, por exemplo, a freqüência do consumo do medicamento. O OMC combina reconhecimento facial dos moradores, sintetizador de voz, tela de cristal líquido, sensores, computador embutido e conexão à web. E a idéia de seu criador, o engenheiro havaiano Dadong Wan,