Organizações Nacionais e Internacionais de Proteção ao Jovem
Isabel Batista Paixão*
Sumário: 1 Introdução. 2 Referencial Teórico. 2.1 A questão da violência. 2.2 Forma de solução. 2.3 UNESCO. 2.4 UNICEF. 2.5 Fundação Casa. 3 Metodologia. 4 Análise de Resultados. 5 Conclusão. Referências.
RESUMO
O presente trabalho situa-se no contexto de pesquisas destinadas a estudar a estrutura de atuação das organizações nacionais e internacionais no que pertine à proteção ao jovem. A temática reside num tripé, abordando-se a questão pelos vieses histórico, estrutural e funcional. As discussões alcançam contornos sociológicos, na medida em que são enunciadas pelo conceito de violência, galgado em sua concepção tradicional, acrescida do entendimento de que os atores sociais, inclusive os jovens, são vítimas de uma realidade alarmante. Em seguida, delimita-se o tema, discorrendo pontualmente quanto à atuação de determinadas instituições. Unesco, Unicef, Fundação Casa são tradicionalmente citadas em pesquisas dessa envergadura, indicando-se à primeira o trato com a questão da educação, à segunda sua atuação com base no voluntariado e à terceira por sua aplicação de medidas socioeducativas. Intenta-se desenvolver uma pesquisa de cunho descritivo, ao declarar a atuação de um dado fenômeno social, abordando nos seus mais variados pontos, com aspectos conclusivos no que pertine às formas de atuação, ora preventiva, ora repressiva. É pesquisa bibliográfica munida, sobretudo, de acervo periódico, apta a alcançar nuances que a matéria exige.
Palavras-chave: Violência. Unesco. Unicef. Fundação Casa.
1 INTRODUÇÃO
A pesquisa que ora se apresenta realiza um relato sócio-histórico-funcional dos mecanismos de proteção/atuação dos jovens, notadamente quanto à existência de instituições de tutela de seus interesses, na construção de um sistema de garantia de direitos, em ordem pátria e internacional.
Num primeiro