Descolonização
Este processo é geralmente antecedido por um conflito entre as “forças vivas” da colônia e a administração colonial, que pode tomar a forma duma guerra de libertação (como foi o caso de algumas colônias portuguesas e da Argélia), um golpe de estado, em que as organizações na colônia substituem a administração colonial, como aconteceu na formação dos Estados Unidos, ou ainda por um processo mais pacífico, em que o partido ou movimento de libertação exerce pressão sobre o governo colonial, seja por petições legais, seja pela organização de manifestações, normalmente com o apoio de grupos de pressão dentro do país colonizador.
No entanto, houve casos em que a potência colonial, quer por pressões internas ou internacionais, quer por verificar que a manutenção de colónias lhe traz mais prejuízos que benefícios, decide por sua iniciativa conceder a independência às suas colónias, como aconteceu com várias das ex-colônias francesas e britânicas. Nestes casos, foi frequente o estabelecimento de acordos em que a potência colonial tem privilégios no comércio e noutros aspectos da economia e política com a ex-colônia, podendo esta nova relação tomar a forma de neocolonialismo.
Índice [esconder]
1 Antecedentes e breve história da descolonização recente
2 Resistência
3 Descolonização da África
4 Descolonização da Ásia e Oceania
5 Referências
Antecedentes e breve história da descolonização recente[editar]
O crescimento populacional e económico em vários países da Europa e da Ásia (os mongóis e os japoneses) levou a um tipo de colonização, com o carácter de dominação (e, por vezes, extermínio) de povos que ocupavam territórios longínquos e dos seus recursos naturais, criando grandes impérios coloniais. Um dos aspectos mais