A descolonização da áfrica

A descolonização da África Durante a primeira metade do século XX, a África, a Ásia e a Oceania eram colônias de diversos países europeus. Com o término da Segunda Guerra Mundial houve um aceleramento para o processo de descolonização da África, Ásia e Oceania. Os fatores que contribuíram para esse advento foram: a luta dos movimentos emancipacionistas locais, que tinha como objetivo a independência de seus países; a complicada situação econômica pós guerra das tradicionais potências européias, dificultando a manutenção do domínio colonial por meio das forças militares; o desenvolvimento de uma consciência anticolonialista; o favorecimento das duas grandes potências pós guerra EUA e URSS a descolonização, uma vez que estas tinham interesses de obter novas formas de influência nas regiões colonizadas e por fim a ONU que tinha seu embasamento no direito de autodeterminação (Direito de um Estado escolher sua forma de governo) dos povos, sendo assim contra o colonialismo. Os processos de descolonização se deram através de rupturas pacificas e violentas. No primeiro caso a independência acontecia por meio de acordos firmados com a metrópole, a qual reconhecia a emancipação política das colônias e buscava a conservação das relações econômicas de dominação. Já no caso da ruptura violenta a independência se dava mediante aos conflitos envolvendo as forças da metrópole e as tropas de libertação das colônias. Vale ressaltar que o processo de descolonização teve seu começo na Ásia, a qual era possuía áreas sob influência colonial da Inglaterra e França principalmente. Até pouco antes da II Guerra Mundial 90,4% do território africano estava sob o domínio colonial dos países europeus, principalmente Inglaterra e França, havendo áreas sob influência também da Bélgica, Portugal, Itália e Espanha (conforme pode ser visto no mapa ao lado). Nesta época apenas três países eram independentes Libéria, África do Sul e Etiópia. Com o término da guerra, os países conquistaram