Descolonização da África
O continente africano foi colônia de potências
europeias até a segunda metade do século XX. Sua independência se deu pela ocorrência da Segunda
Guerra Mundial, que aconteceu na Europa entre
1939 e 1945.
Após o conflito, a Europa ficou bastante debilitada no âmbito político e econômico. O enfraquecimento das nações fez ressurgir movimentos de luta pela independência em todas as colônias africanas. No decorrer da década de 1960, os protestos se multiplicaram e muitos países europeus concederam pacificamente independência às colônias.
O continente está atualmente fragmentado em 53 países independentes. A incidência de conflitos tribais e o neocolonialismo dificultam a instabilidade política e econômica da região.
Independência das colônias francesas
A seguir à Segunda Guerra Mundial a
França, que já se encontrava a braços com insurreição na Argélia e na
Indochina e depois de já ter perdido
Marrocos e a Tunísia, em 1956, como resultado de movimentos independentistas aos quais foi obrigada a ceder, tentou em Setembro de 1958, através dum referendo uma manobra de dar uma “autonomia” às suas colónias, que continuariam a fazer parte da
“Comunidade Francesa”.
Com exceção da Guiné, que votou
pela independência imediata, a
Costa do Marfim, o Níger, o Alto Volta e o Daomé decidiram formar a “União
Sahel-Benin” e, mais tarde, o
“Conselho do Entendimento”, enquanto o Senegal se unia ao
“Sudão Francês” para formar a
“Federação do Mali”. Estas uniões não duraram muito tempo e a França, em
1960, reconheceu a independência da maioria das sua colónias africanas.
A descolonização na Argélia
A Argélia, ocupada pelos franceses desde
1830, junto com a Tunísia e o Marrocos, a chamada Região do Maghreb, entre o deserto do Saara e o Mediterrâneo.
Na Tunísia e do Marrocos a independência foi relativamente tranquila. Na Argélia, a guerra não foi evitada. Entre 1954 a 1962, argelinos e