Descolonização/emancipação
Geralmente, o processo de descolonização é precedido por um conflito entres as forças da colônia contra seus colonizadores. Na Argélia ocorreu uma guerra de libertação contra Portugal. Já nos Estados Unidos foi dado um golpe de estado no qual as colônias substituíram a administração dos colonos. Outro tipo de descolonização pode acontecer quando ocorrem manifestações pacíficas dentro da nação colonizada.
De acordo com Frantz Fanon, psiquiatra e escritor nascido na Martinica que teve muita influência na guerra pela independência da Argélia, a descolonização abrange um sentido mais filosófico: “libertação nacional, renascimento nacional, restituição da nação ao povo, commonwealth, quaisquer que sejam as rubricas utilizadas ou as novas fórmulas induzidas, a descolonização é sempre um fenômeno violento, (…) é simplesmente a substituição de uma ‘espécie’ de homens por outra ‘espécie’ de homens”.
Porém, a descolonização nem sempre ocorre como nos exemplos citados acima. Em alguns casos, os colonizadores acabam passando por pressões dentro da colônia e também de seu próprio país de origem. Quando as colônias começam a trazer mais malefícios do que o lucro esperado, acaba-se forçando um processo de independência. Um bom exemplo deste tipo de descolonização aconteceu com os países que eram colonizados por franceses e britânicos na África. Resumindo: quando a colônia deixa de ser uma solução e se torna um problema, acordos econômicos