Descolonização segunda guerra
Com o final da Segunda Guerra Mundial, o mundo passou por um período de grande agitação econômica, social e política. De um lado, os EUA viviam um período de prosperidade, devido ao empréstimo de dinheiro para a reconstrução dos países europeus e do Japão. “A enorme transferência de ouro para os EUA foi um dos fatos mais importantes do inicio da reconstrução europeia.” (PADRÓS, 2000, p. 232) De outro a Europa se reerguia da catástrofe sofrida durante as décadas de 1930-40.
A reestruturação europeia trouxe consequências “positivas” e “negativas” ao mundo europeu e norte-americano. Entre as positivas, pode-se citar: uma grande mecanização da agricultura; crescimento do proletariado europeu e um considerável aumento na sua capacidade de consumo mediante um aumento nos salários; ascensão da mulher, como protagonista produtiva e política; uma maior qualificação na mão-de-obra, o que provocou uma melhoria no sistema educacional além de promover uma conscientização sobre a importância do papel da educação. (PADRÓS, 2000)
Mas como consequências “negativas”, pode-se observar o processo de descolonização da África e da Ásia. Maria Yedda Linhares, afirma que esse processo é resultante de um amplo processo que se liga diretamente à crise do capitalismo na década de 1930 e também da segunda guerra mundial. Além disso, segundo afirma Enrique Serra Padrós ocorreu graças,
A contradição no apelo às metrópoles ao esforço de guerra colonial contra as ditaduras fascistas em nome da democracia e liberdade; falta de condições materiais para restabelecer a tradicional relação metrópole-colônia; a penetração econômica americana nas colônias europeias durante a guerra; pressão política simultânea dos EUA e URSS contra a manutenção da ordem colonial. (PADRÓS, 2000, p. 230)
Juntamente aos fatores anteriormente citados, outro fator foi muito importante para esse processo de descolonização: a desconstrução da imagem de que o homem branco não é