Descarte de medicamentos

DESCARTE DE MEDICAMENTOS
A destinação final dos resíduos de origem farmacêutica é tema relevante para a saúde publica, devido às diferentes propriedades farmacológicas dos medicamentos que inevitavelmente se tornarão resíduos e é de interesse para a saúde publica e vem sendo tratado pelo Ministério da Saúde quanto pelo Mistério do Meio Ambiente. Os órgãos de vigilância sanitária e ambiental são responsáveis pelos instrumentos legais, pelo fomento de pesquisas e pela fiscalização, para garantir que as atividades geradoras de resíduos dessa natureza lhes dêem a destinação adequada.
À sociedade atribui-se também uma parcela de responsabilidade, que diz respeito à vigilância da qualidade dos medicamentos, o que inclui data de vencimento, aspecto do medicamento e integridade da embalagem.
A questão da estocagem de medicamentos em casa também é preocupante, principalmente em relação às sobras, pois incentivam a automedicação, podendo gerar um resultado negativo à saúde do paciente, devido ao uso desnecessário, além de poderem comprometer a farmacoterapia também, pela presença de medicamentos vencidos, sem rotulo, com ausência de indicações de uso, ilegibilidade das informações, dentre outros. Essa atenção se justifica pelo fato de que os medicamentos em suas formas intactas podem ser usados indevidamente, e mesmo que não utilizadas por outras pessoas, ao serem dispostos no ambiente podem se tornar disponíveis ao homem através da água, solo e do ar e, conseqüentemente, causar impacto sobre a natureza e saúde publica.
As indústrias farmacêuticas são geradoras de uma quantidade considerável de resíduos sólidos devido à devolução e ao recolhimento de medicamentos do mercado, ao descarte de medicamentos rejeitados pelo controle de qualidade e perdas inerentes ao processo.
É responsabilidade dos detentores de registro de medicamentos fornecerem informações documentadas referentes ao risco inerente ao manejo e à disposição final do produto ou do seu resíduo. Devem