Desastres ambientais
Em 28 de março de 1979, às 4 hs da manhã, as principais bombas de água do reator da Unidade 2 da usina nuclear Three Mile Island na pensilvânia pararam de funcionar. As bombas de emergência também falharam e o abastecimento de água para transferência de calor da água circulante no núcleo do reator foi cortado. O núcleo parou de funcionar automaticamente, mas a sucessão de falhas de equipamentos e erros humanos causou uma perda substancial da água que o resfriava. O núcleo começou então a fundir e a liberar gases radioativos. Por incrível que pareça, pouca radioatividade escapou para a atmosfera e o acidente não causou efeitos nocivos imediatos. Nenhum dos trabalhadores da usina nem dos 25 mil residentes num raio de 8Km do local sofreu qualquer dano e os planos de evacuação foram suspensos por serem desnecessários. Mesmo assim, o acidente foi assustador. Sete outros reatores foram fechados temporariamente. O presidente Carter e a Câmara de Deputados da Pensilvânia ordenaram investigações. As licenças para novas instalações nucleares foram suspensas e o incidente fez pairar, durante anos, uma sombra sobre a indústria nuclear americana. O reator da Unidade 1 de Three Mile Island, que não havia sido afetado, só foi religado em 1985, e a tentativa de religar o da Unidade 2 abandonada em 1990 porque ainda era muito inseguro entrar nela.
Pólo Industrial de Cubatão
Nas décadas de 70 e 80, o pólo industrial de Cubatão lançava no ar, diariamente, quase mil toneladas de poluentes. O solo, os rios e manguezais que formam o rico ecossistema da região recebiam indiscriminadamente outras tantas toneladas. Em 1980, o jornal americano The New York Times batizou esse pólo petroquímico paulista de "Vale da Morte". Na época, as indústrias cuspiam mil toneladas de gases tóxicos por dia, alimentando uma névoa venenosa que afetava o sistema respiratório e gerava bebês com deformidades físicas. A sujeira também