Depósitos correlativos

Danyella Vale Barros
Resumo

Estrutura Superficial e Depósitos Correlativos

A estrutura superficial nada mais é que os detritos superficiais que estão ligados a alguma forma de transporte, em condições morfogenéticas particulares. Essa estrutura também é dita como depósitos que se formaram a partir de condições morfogenéticas, sob algum tipo de influência climática. Partindo desses conceitos temos algumas colocações e até mesmo novos termos utilizados por outros autores, nos quais concluímos que, partindo desse ultimo conceito citado, até mesmo as menores extensões às maiores podem ser caracterizadas como estrutura superficial. O estudo deste tema nos permite compreender a evolução do relevo, os processos ocorridos em épocas remotas, a gestão do território, onde a estrutura superficial contribuiu com os deslizamentos e atividades erosivas. Para que se tenha uma visão o mais fiel possível é importante ressaltar que o estudo da estrutura superficial tem que ser realizado no campo, observando os detalhamentos das formações, assim como a análise de depósitos correlativos só pode ser feita mediante a reflexão sobre a intensidade processual ocorrida nos relevos, a evolução morfológica dos mesmos, a compreensão da abrangência destes.
Alguns autores falam um pouco sobre a estrutura superficial, como é o caso de Ruthe (1975), Archambolt et al (1967), e Barbosa (1983). Ruthe ( 1975), vem relatar sobre análise da estrutura, a qual deve ser fundamentada em medidas e descrições, incluindo a visualização e a identificação de elementos necessários como a cor, textura, consistência, estrutura. Já Archambolt et al (1967), ressalta outros itens que devem ser observados no estudo da estrutura superficial como as informações sobre estratigrafia, paleologia, paleossolos, a natureza petrográfica, os caracteres granulométricos e a forma dos detritos. E por fim, Barbosa (1983), ainda falando sobre a estrutura superficial, ressalta a importância de se falar sobre a origem