Depressão
Paciente depressivo: Apresenta oscilações intensas dos estudos de animo, ou seja, flutuação da sua autoestima, diminuição acentuada no intercambio de mensagens com o meio ambiente e uma inibição de todas as funções. Necessita apegar-se as pessoaspara que estas o cerquem da autoestima que carece, vivendo dentro do tempo dos outros com quem se identifica. O sujeito deixa de ser ativo nas suas ações, apenas reclamando (resmungando) da vida (ele não age para modificar as situações que o incomoda, apenas reclama);
Luto: O paciente depressivo é um paciente em luto, tem dificuldades de recuperar uma conexão com a realidade, ou seja, o luto é uma reação que se produz pela perda de um ser amado ou de um valor equivalente, podendo ser desencadeado por uma perda objetiva ou uma decepção. O trabalho de luto consiste no exame da realidade que mostra que o objeto amado já não existe e que, portanto, o sujeito deve retirar sua libido, sua energia de todas as conexões que teve com esse objeto, para poder dispor dela para novas relações (esse processo ocorre lentamente). A perda não é inconsciente.
Luto normal: Ocorre uma aceitação da perda do objeto; O processo de luto como parte da evolução normal do individuo; Desestruturação (perda) e posteriormente uma nova estruturação (aceitação).
Luto patológico: Não ocorre essa assimilação da perda e o sujeito percorre a diferentes mecanismos para evitar essa perda, podendo apresentar um caráter melancólico ou depressivo.
Melancolia: Um individuo que se encontra no luto só se interessa pelas coisas que o fazem lembrar do objeto amado e perdido, já a melancolia acrescenta-se a isso uma diminuição do amor próprio que se traduz em reprovações e acusações que o paciente faz a si próprio , podendo incluir uma esfera delirante de castigo. Não consegue ter assimilação do que se perdeu pelo fato de ser ics, buscando identificar o que se perdeu. No sujeito melancólico, esse sente seu ego