Depressão
A depressão constitui um problema maior de saúde pública. Estima-se que cerca de cem milhões de pessoas em todo o mundo sofrem, num dado momento, de perturbações depressivas suficientemente graves para necessitar de tratamento. Trata-se de um aumento exagerado das sensações diárias que acompanham a tristeza e uma perturbação de humor, de gravidade e duração variáveis, que é frequentemente recorrente e acompanhada por uma variedade de sintomas físicos e mentais, que envolvem o pensamento, os impulsos e a capacidade crítica. Leva a alteração do individuo como um todo, deixando-o mais susceptível a doenças (devido à baixa de imunidade que é frequente ocorrer) e pode, em casos extremos, levar ao suicídio.
Como surge?
É desencadeada aquando de acontecimentos de vida negativos, perda de um familiar, problemas económicos, isolamento social, desemprego ou excesso de trabalho. A pessoa aos poucos vai alterando o seu comportamento chegando até à indiferença para com a própria vida.
Factores Psicológicos:
Problemas Interpessoais, como discussões constantes com familiares e amigos;
Sentimentos de Culpa e Vergonha;
Isolamento social;
Apatia;
Irritabilidade .
Factores Físiologicos:
Fraqueza
Alterações do Apetite
Incapacidade de tomada de decisões
Choro constante
Dispneia
Caso de estudo
Foi feita uma entrevista a uma senhora de 41 anos, residente em Portugal.
Por questões de privacidade não iremos revelar a identidade da pessoa, que prefere manter-se em anonimato.
“Cristina” entrou num período de depressão durante aproximadamente 6 meses e confessa “o meu quarto era o meu refúgio […]”
Uma das principais razões que levou ao surgimento desta doença foi o excesso de trabalho. Cristina chegou a trabalhar 14h non-stop que, juntamente com insónias e dias de trabalho com carga psicológica pesada, fizeram a depressão algo inevitável.
Isolou-se em casa, mudou comportamentos e a mínima palavra que lhe era dirigida era motivo de uma