Dependência Química
A Dependência Química é um conjunto de fenômenos que envolvem o comportamento, a cognição e a fisiologia corporal conseqüente ao consumo repetido de uma substância psicoativa, associado ao forte desejo de usar esta substância, juntamente com dificuldade em controlar sua utilização persistente apesar das suas conseqüências danosas. Na dependência geralmente há prioridade ao uso da droga em detrimento de outras atividades e obrigações sócio-ocupacionais.
A tolerância é o primeiro critério relacionado à dependência. Tolerância é a necessidade de crescentes quantidades da substância para se atingir o efeito desejado ou, quando não se aumenta a dose, é entendida também como um efeito acentuadamente diminuído com o uso continuado da mesma quantidade da substância. O grau em que a tolerância se desenvolve varia imensamente entre as substâncias
O dependente pode até expressar um desejo persistente de reduzir ou regular o uso da substância, mas reluta sempre em decidir deixar de vez a substância. E com freqüência já deve ter havido muitas tentativas frustradas de diminuir ou interromper o uso. A questão essencial, de fato, está no fracasso do dependente se abster de usar a substância, apesar das evidências do mal que ela vem causando.
Em geral o dependente dedica muito tempo obtendo a substância, usando-a ou recuperando-se de seus efeitos. Em alguns casos de Dependência de Substância, virtualmente todas as atividades da pessoa giram em torno da substância.
Atividades sociais, ocupacionais ou recreativas
As atividades sociais, ocupacionais ou recreativas podem ser seriamente prejudicadas, abandonadas ou reduzidas em virtude da dependência ou uso bastante abusivo da substância, e o dependente pode afastar-se de atividades familiares a fim de usar a droga em segredo ou para passar mais tempo com amigos usuários da substância.
As primeiras experiências com drogas ocorrem, freqüentemente, na adolescência. Vários trabalhos, incluindo a Organização Mundial