Dependência Química Ilicita
“ILÍCITA”
Conceito
É definida pela OMS (CID 10) como um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de determinada substância, ou seja, o uso e a necessidade, tanto física quanto psicológica, de uma substância psicoativa, apesar do conhecimento de seus efeitos prejudiciais à saúde.
.
História das Drogas/Doença
As drogas existem desde o inicio dos tempos, sendo até dificil precisar uma data correta. Há milênios o homem conhece plantas que levam a sensações alucinógenas. O historiador grego Heródoto anotou, em 450 a.C., que a
Cannabis sativa, planta da maconha, era queimada em saunas para dar “barato” em frequentadores. “O banho de vapor dava um gozo tão intenso que arrancava gritos de alegria.” No fim do século 19, muitos desses produtos viraram, em laboratórios, drogas sintetizadas. Foram estudadas por cientistas e médicos, como Sigmund Freud.
Cocaína
Quando chegaram à América, os espanhóis perceberam que os índios da região tinham adoração pela folha da coca.
Pragmáticos, passaram a distribuí-la aos escravos para estimular o trabalho.
Acontece que os brancos também tomaram gosto pela coisa. E as folhas foram parar na
Europa.
No Velho Continente, a planta era utilizada na fabricação de vinhos. Um deles, o Mariani, criado em 1863, era o preferido do papa Leão 13, que deu até medalha de honra ao produtor da bebida. Foi nessa mesma época que o químico alemão Albert
Niemann isolou o alcalóide cloridrato de cocaína. Como tantos outros cientistas, ele usou o corpo como cobaia: aplicou a droga na veia e sentiu a força do efeito.
O psicanalista Sigmund Freud investigou o uso da droga. Achava que ela serviria como remédio contra a depressão e embarcou na experiência: “O efeito consiste em uma duradoura euforia. A pessoa adquire um grande vigor”. Até que um dos pacientes, Ernst
Fleischl, extrapolou e morreu de overdose.
Freud, então, abandonou a droga.
Era
normal laboratórios fazerem