dependencia quimica
R – A influência da família no processo de integração social do deficiente é uma questão que deve analisada levando-se em consideração dois ângulos: a facilitação ou impedimento que a família traz para a integração da pessoa portadora de deficiência na comunidade, e a integração da pessoa com deficiência na sua própria família. Os dois aspectos são interdependentes: quanto mais for integrada em sua família, uma pessoa com deficiência for mais esta família vai atender a tratá-la de maneira natural ou “normal” deixando que, na medida em que sua possibilidade participe e usufrua dos recursos e serviços gerais da sua comunidade;
2 – Como deve ser a atuação dos profissionais que atendem a criança com deficiência e sua família?
R – Não se pode entender a deficiência sem se levar em conta “as relações interpessoais entre os deficientes e suas audiências”. E especialmente para os deficientes, cujos horizontes sócio-afetivos são limitados, a família representa a primeira e mais permanente das audiências. É com os membros de sua família que o deficiente mantém as relações pessoais mais próximas e importantes, em muitos casos as únicas. Porém, o modelo clínico, que até hoje influencia a Educação Especial e o atendimento ao deficiente de modo geral, prioriza, por sua própria concepção, o papel profissional especialista que, entre outras contribuições, detém “o monopólio das comunicações” entre o deficiente e o mundo.
3 – Quais são os indícios que sinalizam o grau de integração da pessoa com deficiência em sua família?
R – O fator indicativo do nível de integração de uma pessoa com deficiência em sua família é o grau de diferenciação que a família consegue fazer entre os problemas diretamente conseqüentes ou decorrentes da deficiência em si, e aqueles que são problemas “normais” que qualquer pessoa, inclusive ou outros irmãos, poderia ter. Sem esse tipo de visão a família passa a