Departamentalização

1 INTRODUÇÃO

Na década de 30, Luther Gulick incluiu no Papers on the Science of Administration o artigo entitulado “Notes on the Theory of Organization”, em que expôs a teoria da departamentalização, fruto de suas pesquisas em empresas públicas norte americanas. Dentro da ambiência interna de uma empresa, pública ou privada, um dos fatores estruturais mais críticos é a natureza da divisão das novas funções em departamentos ou unidades organizacionais de níveis inferiores, correspondendo à forma como o trabalho na organização é dividido em unidades semi-autônomas, ao longo da estrutura interna da empresa.
Logo após o nível estratégico ou de alta administração, tem início o processo de departamentalização, ficando esses níveis divididos em departamentos, seções, divisões, etc., com cada um desses estratos inferiores subsequentes implicando maior diferenciação funcional,

exigindo

processos

adequados

de

integração.

2 A DEPARTAMENTALIZAÇÃO ORGANIZACIONAL

O processo de departamentalização envolve duas perspectivas distintas: do geral para o particular e do particular para o geral. A primeira corresponde à divisão do trabalho, segundo especializações existentes, a segunda a algo semelhante ao agrupamento de atividades homogêneas. Ambas são aplicáveis na prática do trabalho organizador, com igual intensidade.
Conceituando, a departamentalização é o processo de institucionalização ou reorganização de unidades organizacionais quaisquer (departamentos, divisões, seções, etc.), por meio da divisão do trabalho geral em suas funções componentes ou do grupamento de atividades homogêneas.
Alguns problemas relevantes das área formal e informal devem ser considerados no processo de departamentalização. São eles:
Na área formal:
1. Importância das atividades: Quanto mais importante for uma atividade para o produto final da empresa, mais elevado deve ser seu nível na hierarquia;

2. Ênfase na especialização: As atividades devem