Dengue - uma abordagem teórica
1 INTRODUÇÃO
A saúde é maior bem que o homem pode possuir e é ciente desta constatação que as sociedades modernas todos os anos investem somas consideráveis de capital na manutenção eficaz da saúde pública de todos os cidadãos, tudo isso de tal modo que seja possível para todos os homens o bem-estar tão almejado em todas as circunstâncias e contextos do cotidiano por qualquer pessoa.
O tema desta monografia trata da Dengue, uma doença que se vincula ao urbanismo desordenado e, sobretudo, à expansão quantitativa da população humana em diversas regiões do planeta, notadamente nas regiões com clima propício ao agente transmissor da doença.
A abordagem da temática aqui proposta partiu da observância de que a dengue é uma doença grave, mesmo que os seus efeitos não sejam, mesmo que aparentemente, tão nocivos ao homem e que a sua letalidade inata, aliás, não tenha uma proporção tão elevada. Afinal a sua variedade genética, em constante mutação, delineia um risco considerável ao futuro de todos, principalmente porque novas versões do vírus podem assumir uma periculosidade considerável para todos.
Apesar de tantas campanhas de combate e conscientização, o mosquito transmissor da dengue (Aedes Aegypti) ainda atua quase sem tantos percalços na propagação da doença. O nome Aedes aegypti deriva do grego e do latim. Aedes é de origem grega e que quer dizer desagradável, odioso, enquanto aegypti é de origem latina e significa do Egito. Quem criou a espécie foi Linnaeus. A espécie foi denominada aegypti em 1762 (CONSOLE; OLIVEIRA, 1994).
Como se vê, é um conteúdo atual, sobretudo perante os rotineiros e constantes surtos dessa doença que nas últimas décadas assola inúmeras vítimas pelo Brasil, notadamente nas regiões densamente habitadas. Certamente o clima quente e úmido de boa parte do território brasileiro e a quantidade considerável de hospedeiros à ação do mosquito transmissor são pontos de suma importância na exata compreensão dos