Demografia Econômica, desigualdade de classes
trabalho “O Capital no Século XXI”, com diversos dados analisando desde o final do século
XIX para países desenvolvidos. Encontrou conclusões pessimistas: o capitalismo do jeito que
é aumenta a desigualdade com o passar do tempo. Tentando resumir a sua obra, apesar de
perder muito com a generalização, fala-se que quando a taxa de remuneração do capital
é maior que a taxa de desenvolvimento da economia a desigualdade tenderá a piorar. Os
detentores do capital ganharão uma remuneração maior do que os demais da economia. É
uma análise perversa, pois vemos que alguns que são já detentores de capital, conseguirão
perpetuar sua riqueza enquanto outros trabalharão arduamente a vida inteira mas nunca
conseguirão alcança-los. Começamos, pois, analisando como o contexto histórico já traz para
a população condições desiguais de desenvolvimento. As oportunidades são diferentes para
cada um.
Feita essa breve introdução, especificando as curvas de Lorenz para o caso brasileiro
conseguimos perceber que as raízes de cada grupo social, pautado através do tempo,
são fortes determinantes sobre a desigualdade de cada grupo. Se por um lado temos os
negros, pardo e indígenas com menor desigualdade, isso se deve à falta de oportunidade
generalizada para esses grupos ao longo do tempo. Os pais tiveram menos oportunidade, sem
dinheiro pagam uma educação pior para os filhos e consequentemente os filhos têm menos
oportunidades. É um ciclo que se perpetua.
Para os brancos e os amarelos existe uma maior desigualdade devido a que esses grupos
tiveram diferentes contextos históricos no Brasil: existiram brancos ricos que perpetuaram a
riqueza para os filhos (pagam melhor educação para os filhos, que tem mais oportunidades e
conseguem enriquecer também); e por outro lado existiram também brancos que involuíram
para uma