Correspondência Grafofônica
Através de uma sucinta pesquisa, vemos que para o bom trabalho com alfabetização e letramento acontecer, é necessário conhecer os estudos por detrás dos métodos aplicados, para podermos manipular as ferramentas utilizadas no desenvolvimento do processo de aprendizagem. Quando falamos sobre as letras e sons, entramos nas definições de linguística. Conheceremos o básico sobre a importância dela em nosso trabalho.
A língua portuguesa é um sistema alfabético de escrita, onde os sons da fala são representados graficamente. Entretanto, para escrever corretamente a criança não poderá se basear apenas no conhecimento de regras mais básicas de escrita, mas também de correspondência grafofônica.
“Correspondência grafofônica” significa a relação entre letras (ou dígrafos) e fonemas. Lembrando que no processo de alfabetização a criança passa pelas seguintes fases:
Escrita PRÉ-SILÁBICA (em que não há correspondência grafofônica),
Depois pela escrita SILÁBICA (há correspondência, mas no nível da sílaba, ou seja, uma letra representa uma sílaba) e,
Posteriormente chegará à escrita alfabética.
Este processo de funcionamento da linguagem é objeto de estudo da Linguística.
INFLUÊNCIA DA LINGUÍSTICA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
De maneira específica, a linguística aborda:
A fonologia (estudo do contexto onde ocorrem as palavras);
A Fonética (estudos dos sons da fala). Os fonemas podem ser classificados em vogais, consoantes e semivogais. Com a utilização de livros didáticos da língua portuguesa, observamos a sequência das vogais que são ensinadas primeiramente e em seguida as consoantes. Entretanto, essa separação das letras do alfabeto no ensino, só faz sentido, se na fala também elas não perderem sua classificação entre vogais e consoantes. Porém o que vemos no período inicial da alfabetização é a forma inadequada de se ensinar a escrita, na maioria das vezes não é levado em consideração associar sempre os sons das letras com a