Democracia na américa

Alexis Charles Henri Maurice Clérel de Tocqueville (1905-1859), aristocrata francês e jurista, sob a premissa de realizar um estudo sobre o sistema penitenciário dos Estados Unidos da América, tem por meio do Ministro Francês uma licença para ir até o Estado Norte-Americano, realizar o suposto estudo, quando retorna a França, fascinado com os métodos adotados pela República Norte-Americana, escreve a obra “A democracia na América”.
No decorrer de sua obra “A democracia na América”, Tocqueville enfatiza a igualdade de condições na democracia dos Estados Unidos. Relatando que deveria tirar-se proveito dos princípios adotados pelos EUA, trazendo-o para o terreno francês, que desde a Revolução Francesa, lidava com problemas na forma de governo.
A obra descreve os costumes da sociedade norte-americana, tais como a organização política e social, trata também do interesse do cidadão no poder político, e das sociedades civis. Uma das justificativas que explicam o porquê dos EUA, vir a ser, a maior potência mundial.
Para Tocquevile atentar contra a democracia norte-americana, seria o mesmo que enfrentar Deus, já que a mesma mostra-se forte e unida, assim como um processo universal: “é universal, durável e todos os acontecimentos, como todos os homens, servem ao seu desenvolvimento. Querer parar a Democracia parecia então lutar contra Deus”. Ressalta-se a servidão dos homens diante do sistema democrático, sustentando-a e levando ao desenvolvimento.
Ao tratar da igualdade, a mesma não condiz apenas à distribuição econômica, mas a igualdade cultural, o acesso à informação, a igualdade de oportunidades, a igualdade nos direitos políticos. Diz também que: A igualdade de condições, aproximar a elite da plebe, gera uma sociedade individualista, que afasta da massa junto a seus próximos.
Em referência as leis norte-americanas, salienta o princípio da soberania popular “Quando se deseja falar das leis políticas dos Estados Unidos, é sempre pelo dogma da soberania do povo que se