Democracia na america

Democracia na América
Tocqueville, Alexis

As instituições da América são objetos de estudos, como exemplo de boas leis, soberania popular direta e riqueza crescente.
Tocqueville identificou nos Estados Unidos a igualdade de condições que domina a sociedade civil e seu governo.
Quanto mais estável e civilizada é a sociedade, mais complexa ela se torna e começam a surgir leis civis. Nascem os legisladores, os reis e nobres arruínam-se e os plebeus se enriquecem no comércio. O dinheiro e o negócio são os novos assuntos do Estado. A ciência, a literatura e a arte passam a ser elementos de êxito e força social.
Os cidadãos passaram a ter propriedade e criar a igualdade entre os homens e com cada nova descoberta vinham progressos de nivelamento universal.
A inteligência, o desenvolvimento, a criatividade, a poesia e todos os outros dons são fontes de força e riqueza, são grandezas naturais em prol da democracia. Em breve os plebeus e os nobres estarão se tocando na escala social.
A igualdade tem se desenvolvido gradualmente e é caracterizada como uma realidade providencial (universal, durável, foge da interferência humana, todos os acontecimentos e todos os homens servem ao seu progresso), de vontade divina.
O autor aponta a necessidade de uma nova ciência política e de uma nova democracia, reeducada, com crenças reanimadas, com movimentos regulados. Consciente dos verdadeiros interesses e livre de vícios.
O ideal de uma sociedade é aquela que considera a lei uma invenção sua, lhe tem amor e se submetem por vontade própria. Onde o governo é visto como necessário e não como divino e o amor a este seria racional e tranqüilo.
Os cidadãos se associando livremente o poder dos nobres seriam substituídos e o Estado se abrigaria contra a tirania. A sociedade se torna móvel e regulada. Menos miséria e mais bem-estar serão encontrados.
A nação seria mais fraca, porém será mais próspera e pacífica. A divisão das fortunas reduziu as distâncias de classes e devido a