A demanda é uma aspiração, um desejo e não necessariamente a realização deste. Ela é um anseio de comprar (um bem, um serviço) e a realização dele se dá pela compra do bem desejado. Logo, não se pode confundir demanda (ou procura) com compra. Para que haja demanda por um bem (ou serviço) é preciso que o indivíduo esteja capacitado a pagar por ele. Em outras palavras, é preciso que tenha renda que lhe permita participar do mercado desse bem. Na realidade, nem todo desejo do consumidor se manifesta no mercado sob a forma de demanda. O anseio de um consumidor comprar um bem somente influirá no preço de mercado desse bem se tal desejo puder ser traduzido em uma demanda monetária para o bem em questão. Assim, podemos afirmar que em economia, demanda significa desejo apoiado por dinheiro suficiente para comprar o bem desejado. Como exemplo, podemos citar as inúmeras pessoas que desejam comprar um carro importado, porém, com certeza, poucas têm posses para efetivamente adquirir este tipo de bem. Uma maior participação da renda de um trabalhador quer dizer maior poder de compra ou compra em maior quantidade, dependendo do bem em questão, logo, uma elevação da renda é associada a uma elevação das quantidades compradas porque aumenta o poder de compra. Uma maior quantidade comprada pode vir a levar a uma elevação nos preços de tal produto. Em contrapartida, quando aumenta o preço de um bem, o consumidor perde o poder aquisivo, e a demanda por esse produto diminui. Já a oferta é uma denominação genérica para indicar o que é disponibilizado ao mercado, independente da sua natureza, sendo utilizada para substituir a expressão "produto" ou serviço" e também englobar os outros elementos que são objeto das ações de marketing. A oferta é influenciada diretamente pela demanda do produto: um aumento da renda do trabalhador implica em maior poder de compra ou em um aumento do número de participantes no mercado, que expandem a oferta de