Demanda e oferta
de
Microeconomia
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TRABALHO PARA AV1- MICROECONOMIA - PROFA. ANDREA VIANNA
1ª Questão:
A - Aumento do preço de um produto ou serviço, coeteris paribus (mostre o efeito apenas sobre a Demanda).
Rio de Janeiro - "Um quilo de tomate a quase R$ 10 é um absurdo", critica a doméstica Selma Santos Gonçalves, que trabalha em uma casa no bairro do Humaitá, zona sul do Rio. Ela disse que para quem cozinha e quer botar na mesa uma salada todo dia fica muito caro. "Eu vejo quanto a minha patroa gasta para comprar. Estou vendo que também a alface está com o preço salgadinho", comentou. Segundo Selma, o jeito é mudar o cardápio. "Muda sim. Tem que mudar por causa o preço. Se não dá para uma coisa, a gente tem que trocar e colocar outra que está mais em conta", aconselhou.
Adriano Casares Gomes começou a trabalhar como feirante em 1960 e a mulher dele, Lucília Souza Gomes, três anos depois, sempre vendendo tomates em feiras livres nos bairros do Lins de Vasconcelos, do Engenho de Dentro e da Penha, todos no subúrbio do Rio. O casal de portugueses da região de Trás-os-Montes disse que nunca viu o produto com o preço tão alto."Bateu o recorde. Todo ano, nesta época, o produto sobe, mas este ano foi demais, ultrapassou o limite", completou Adriano.
Lucília tem 80 anos e diz que os dois são os feirantes mais antigos. Ela lembrou que o casal ainda tem outros custos, como a compra dos saquinhos para o consumidor levar os tomates e o aluguel do tabuleiro para expor o produto na feira. Eles disseram que compram o produto na Central de Abastecimento (Ceasa), em Irajá, onde chegaram a pagar R$ 160 pela caixa do tomate. Na avaliação deles, para os fregueses comprarem com preço mais baixo, teriam que encontrar a caixa por no máximo R$ 60. "Nesta semana baixou um pouco e chegou a ficar em R$ 100. Se chegar a R$ 60 a gente consegue vender a R$ 5", contou Adriano, que estava vendendo o quilo do produto por R$ 8 nesta sexta-feira (5), no Lins de