Deixe-me viver
Deixe-me Viver
1. IDENTIFICAÇÃO
Nome: Astrid (Alison Lohman)
Idade: 12 anos
Sexo: Feminino
Estado Civil: Solteiro
Escolaridade: Ensino Fundamental
Profissão: Estudante
2. MOTIVO DA AVALIAÇÃO:
O presente laudo foi elaborado como requisito parcial para obtenção de nota da disciplina de Transtornos e Disfunções do Psiquismo II. Consiste em um relatório final, uma análise geral do filme Deixe-me Viver.
Com esse trabalho colocaremos em prática o conteúdo teórico estudado durante o curso, a fim de exercitar a construção de laudos psicológicos.
3. INTERESSADO:
Professora: Sandra Mara
4. MÉTODOS:
A abordagem de observação fílmica apresentada de forma audiovisual e pesquisas bibliográficas.
5. DISCUSSÃO DO CASO: Segundo Rappaport se o desenvolvimento afetivo for denominado por angústias, a agressividade (ódio) será predominante, restando o sentimento de que tudo aquilo que é amado e incorporado, é inevitavelmente destruído. E o filme retrata o mal desenvolvimento que Astrid viveu durante a infância e persiste em sua adolescência. Sendo abandonada por sua mãe na infância, algo que lhe privou de viver o relacionamento inicial mãe-filho, que nos primeiros meses e anos de vida é fator fundamental de certas características de personalidade que se manifestam no processo de desenvolvimento da criança. Pois mãe tem um papel fundamental de mostrar o mundo ao filho (seio bom e seio mal) e de acordo com essa relação que o filho vai aprender a se relacionar com outros e através dessa relação cria-se um componente afetivo que se transforma em “motor do desenvolvimento”. Astrid cresceu sendo uma menina sem personalidade própria, ficando evidente em suas passagens por lares de adoção em que ela se comportava e se vestia de acordo com as pessoas que a tinha adotado. Segundo Marcelli e Cohen que através da separação mãe-filho a criança desenvolve uma extrema sensibilidade e uma angústia permanente que se traduz em uma dependência excessiva do