Degradação
Degradação aeróbica e degradação anaeróbica
Processo
A digestão aeróbica é iniciada por uma fermentação ácida na qual os açúcares simples, ou monossacarídeos, são fermentados e se transformam em ácido acético (vulgo vinagre). O processo termina após o consumo de todo o oxigénio ambiente, dando por sua vez lugar à digestão anaeróbica (e à subsequente produção de gás metano).
Comparação entre digestão aeróbica e anaeróbica
Num sistema anaeróbico não há presença de oxigénio gasoso. Os digestores deste género evitam a entrada de gás O2 no seu interior por meio de reservatórios fisicamente selados. Os anaeróbios são deste modo forçados a aceder a outras fontes de oxigénio para além do ar atmosférico. A fonte de oxigénio destes microrganismos pode ser o material orgânico, ou óxidos inorgânicos presentes no interior deste. Quando a fonte de oxigénio deriva do próprio material, então os produtos intermédios do processo são, sobretudo álcoois, ácidos orgânicos e aldeídos, para além de CO. Estes são depois convertidos em produtos finais (gás metano e dióxido de carbono com vestígios de sulfeto de hidrogénio) na presença de metanogénicos especializados. Nos sistemas anaeróbicos a maioria da energia química do material inicial é libertada pelas bactérias metanogénicas sob a forma de metano.
Por outro lado, nos sistemas aeróbicos como os de compostores os microrganismos têm livre acesso a oxigénio gasoso diretamente da atmosfera circundante. Os produtos finais de um processo aeróbico são dióxido de carbono e água, as respectivas formas estáveis e oxidadas do carbono e do hidrogénio. Se o material inicial biodegradável possuir fósforo, azoto e enxofre, então os seus produtos finais poderão igualmente incluir as suas formas oxidadas: fosfatos, nitratos, e sulfatos. Num sistema aeróbico a maior parte da energia do material inicial é libertada sob a forma de calor por meio da sua oxidação em dióxido de carbono e água.
Os sistemas de compostagem incluem por