Definições: Cultura, homem e sociedade.
Homem
I- [...] o homem é antes de mais nada uma criatura material, natural, um elemento da natureza, que só é capaz de prover suas necessidades pela interação material com os objetos naturais, os objetos de suas necessidades e que, por outro lado, dispõe de um numero finito de potencialidades, de capacidades naturais, inscritas em sua estrutura orgânica [...] o que diferencia o homem do animal deve ser procurado, em primeiro lugar, no que diferencia as atividades vitais de ambos. A atividade vital especifica do homem é o trabalho, enquanto a atividade do animal se limita à aquisição direta e, em geral, ao simples consumo dos objetos que lhes são necessários (MARKUS,1974,p.82)
Comentário: O homem se diferencia do animal graças ao trabalho.
II- Na concepção socrática, todo homem é seu próprio centro e o mundo inteiro não tem outro centro senão ele, porque o conhecimento que ele tem de si mesmo é um conhecimento de Deus. Era assim que Sócrates se compreendia, assim que, segundo ele, todo homem deveria se compreender e, por conseguinte também, compreender suas relações com cada um, sempre com a mesma humildade e o mesmo orgulho. Sócrates teve para isso a coragem e o domínio de se bastar a si mesmo e de ser unicamente uma ocasião para outrem, mesmo para o mais tolo”.(HUISMAN, Denis. História do Existencialismo. Bauru, SP: EDUSC, 2001. p.19)
Comentário: O homem é seu próprio centro e o mundo inteiro não tem outro centro senão ele, com isso sabemos que o conhecimento que cada homem tem de si mesmo e um conhecimento de Deus.
III- Em uma definição sumária, sem firulas e rodeios filosofantes, pode-se afirmar que, para Aristóteles, o homem é um animal político na medida em que se realiza plenamente no âmbito da pólis. Segundo Aristóteles, a “cidade ou a sociedade política” é o “bem mais elevado” e por isso os homens se associam em células, da família ao pequeno burgo, e a reunião desses agrupamentos resulta na cidade e no