Síntese Filosofia Grega

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC
CENTRO DE ARTES – CEART
CURSO DE ARTES VISUAIS
MARIA TEREZA DE OLIVEIRA CALAGE

Síntese

KONESKI, Anita. A questão da arte e suas funções ao longo do tempo. A problemática da autonomia da arte.

2 - A Função da arte na Grécia Antiga
Na Grécia Antiga a arte tinha função ética e espiritual. O belo não estava imediatamente integrado à arte. Para os gregos, o belo, era visto como: Estético - condições que antecipavam as qualidades morais. Belo Moral, estado de alma. Belo Espiritual, conhecimento teórico. A arte serve para alcançar a Eudaimonia (o Bem em si), “ser belo e ser bom”.
2.1 O pensamento Platônico
Filosofia dualista – passagem do mundo inteligível (das ideias = essência) para o mundo sensível (das sombras = cópia do mundo ideal). “O belo é tudo aquilo que esta de acordo com a virtude da alma e do corpo”, diz Platão no diálogo, Leis. Para Platão a arte é a imitação da realidade (permanecia no âmbito das paixões, das sensações) e por sua vez uma imitação errônea das ideias (não podia ter valor).
2.2 O pensamento de Aristóteles
O mundo sensível tem validade para Aristóteles. A natureza é produção da inteligência divina e a arte um prolongamento, porque ambos são resultados de uma operação produtiva inteligente. Verossimilhança – o artista produz traço por traço em seu modelo, mas representa as características gerais do seu modelo. O artista imita o que é essencial e necessário. Para Aristóteles, a beleza é racional, embora se manifeste na sensibilidade.
2.3 O pensamento Plotino
Para Plotino, a arte era um meio para conhecer a verdade. A arte intuía as essências, possuía um significado interior e inteligível. Quatro são os graus de conhecimento em Plotino: a sensibilidade (matéria), a razão (alma), o pensamento (inteligência) e o êxtase (Deus). Todo conhecimento depende do Absoluto, Deus. O inteligível também esta presente no sensível, a beleza, afirma Plotino “é o transluzir da idéia na