Morfologia e Fisiologia do Mexilhão Dourado
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO IV
DOCENTE KÁTIA HIROKI, MARIÂNGELA TAMBELLINI E THIAGO MARINHO
Degradação Ambiental na Serra da Canastra e seu impacto na população do pato-mergulhão (Mergus octosetaceus)
João Francisco Torres Sampaio, Mateus George, Pedro Palermo e Raphael Guimarães Lopes
Uberaba 2013
Introdução
A região da Serra da Canastra é conhecida pela sua abundância de água. Berço de grandes cursos d’águas, as bacias do rio São Francisco e rio Paraná. E é nesta região que se encontra o Parque Nacional da Serra da Canastra. A área do P.N. da Serra da Canastra possui rica diversidade de fauna e flora, abrigando espécies ameaçadas de extinção. Destaca-se entre as muitas espécies o pato-mergulhão (Mergus octosetaceus), que se encontra em perigo critico de extinção tanto na Lista das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção (Portaria MMA n.º 003/2003), quanto na Lista Vermelha dos Animais Ameaçados (IUCN, 2000) e entre as 10 espécies de aves aquáticas mais ameaçadas do planeta (COLLAR et al., 1992). Estima-se aproximadamente menos de 250 indivíduos (BirdLife International, 2000).
O pato-mergulhão é uma espécie quase endêmica do Brasil, ocorrendo também na Argentina e Paraguai, mas com populações reduzidas. È na região da Serra da Canastra onde encontra a maior população do Mergus, que é caracterizado por um penacho nucal, pés vermelhos, cabeça e pescoço de um verde metalizado, bico negro e fino, estreito, serrilhado e recurvado na extremidade com dorso e caudas com tons acastanhados, asas com tons semelhantes a um espelho branco conspícuo (BRUNO, 2004). Os filhotes apresentam a parte superior do corpo negra, com manchas brancas nas asas, no lado do dorso e no lado da cauda e a parte inferior é completamente branca. Uma faixa branca se estende do bico até atrás do olho sendo o bico negro e pernas e pés