Deficiência Visual
1. RESUMO
O assunto a ser abordado refere-se à deficiência visual, ou seja, é um tema que se encontra incutido na educação especial. Por sua vez, educação especial é uma modalidade a ser oferecida em todos os níveis de ensino. Partindo desse pressuposto, quando a educação especial é assim colocada refere-se ao atendimento educacional especializado, ou seja, instrumentos necessários à eliminação das barreiras que as pessoas com deficiência têm para relacionar-se com o ambiente externo. Esses instrumentos não podem substituir a educação que deve ser oferecida nas escolas. Ainda que se entenda que a substituição é possível, a escola ou sala então denominada de “especial” deve observar todos os requisitos constitucionais, e o encaminhamento para ela deve dar-se unicamente por opção da própria pessoa portadora de deficiência ou seu responsável, jamais por imposição da escola dita “regular”, sob pena de se incorrer em discriminação. Levando em conta todos esses fatores e para que o aprendizado seja completo e significativo para a criança cega, é importante levar ainda em consideração uma série de fatores, independentemente da idade em que a mesma comece a frequentar a escola e do tipo de programa no qual esteja matriculada, além de que o aprendizado requer uma metodologia multifacetada. Por fim, para que se obtenha sucesso, diante do processo de construção da alfabetização, é preciso que a criança cega passe por uma estimulação visual onde “aprenderá a ver” através de diferentes tarefas cognitivas e sensoriais.
Palavras-chave: deficiência visual, educação especial, alfabetização.
2. INTRODUÇÃO
A intenção desse trabalho é demonstrar a ação educativa dirigida a estas crianças portadoras de deficiência visual; esta ação deve conter a aplicação de estratégias ou técnicas específicas para a estimulação visual, orientação e mobilidade, aquisição de capacidades para atividades da vida diária, para a leitura, escrita e cálculo, com materiais