Deficiência Intelectual

Deficiência intelectual

De todas as experiências que surgem no caminho de quem trabalha com a inclusão, receber um aluno com deficiência intelectual parece a mais complexa. Como a sala de aula tem muitos elementos - colegas, professor, quadro-negro, livros e materiais -, focar o raciocínio fica ainda mais difícil. O professor precisa desenvolver a habilidade de prestar atenção com estratégias diferenciadas para que, assim, o aluno tenha mais facilidade em entender o conteúdo. O ponto de partida deve ser algo que mantenha o aluno atento, como jogos de tabuleiro, quebra-cabeça, jogo da memória e imitações de sons ou movimentos do professor ou dos colegas - em Geografia, por exemplo, ele pode exercitar a mente traçando no ar com o dedo o contorno de uma planície, planalto, morro e montanha.
A falta de compreensão da função da escrita como representação da linguagem é uma característica comum em quem tem deficiência intelectual. Sabendo disso, o professor deve enaltecer o uso social da língua e usar ilustrações e fichas de leitura. O objetivo delas é acostumar o estudante a relacionar imagens com textos.
Outra característica é a dificuldade de comunicação. A inclusão de músicas, brincadeiras orais, leituras com entonação apropriada, poemas e parlendas ajuda a desenvolver a oralidade. Deve-se optar também por fonoaudiólogos.
Apesar de tudo, quem tem deficiência é capaz de muita coisa: ler, escrever, fazer contas, correr, brincar e até ser independente, ela só precisa ser estimulada. É muito comum a família de uma criança com deficiência querer fazer tudo por ela, porém é preciso que deixe que a criança aprenda a fazer as coisas de sua maneira. Ir ao banheiro sozinho, fazer exercícios em grupo e brincar no recreio são estímulos que contribuem para o desenvolvimento intelectual do aluno.

Atividades e estratégias

PROPORÇÃO
O desenvolvimento da coordenação motora pode ser mais lento em crianças que têm deficiência mental. Uma das maneiras de estimular o aluno