Defensivos agrícolas
Há cerca de 3000 anos atrás já se usava produtos químicos para o controle de pragas e doenças. Até a II Guerra Mundial, não se usava tanto e eram primitivos. Durante a Guerra, através de pesquisas sobre produtos químicos, foi obtido o conhecimento para a produção de armas químicas. Com o término dela, fizeram-se algumas modificações – para se adequar a nova finalidade – e então os países com esse conhecimento passaram a usar agroquímicos para o controle de doenças e ervas daninha em suas plantações. Nessa época, nos Estados Unidos houve muitos pilotos de aviões na guerra que modificaram suas naves para tornarem pilotos de aviões pulverizadores. Durante a Guerra do Vietnã, os agroquímicos foram como desfolhantes e eram aplicados nas florestas onde os inimigos se camuflavam. Tais agroquímicos eram conhecidos como “Agente Laranja”.
Quando surgiram ainda não havia tecnologia para sua aplicação, que era feita de modo precário e indiscriminadamente. Mas com o passar dos anos, com o conhecimento dos riscos (que serão vistos mais a frente), sua evolução tem sido constante. Devido a isso hoje, ao compararmos com os defensivos agrícolas utilizados a cerca de 50 anos atrás, constata-se uma redução de 80% nas doses de aplicação. Hoje definimos como agrotóxicos os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento dos produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas e de outros ecossistemas.
TIPOS
Existem variados tipos de agrotóxicos, sendo que cada um tem a sua finalidade específica:
* Acaricidas são os pesticidas usados para o extermínio de ácaros. Ex.: Dinitrofenol, Organoclorados, Piretróide, Carbomato e outros; * Fungicidas são os usados para acabar com os fungos que atacam as plantas; * Herbicidas têm como finalidade controlar ervas daninhas. Ex.: 2.4 D, Paraquat, Picloram, Atrazina e outros; * Inseticidas são