Defensivos agrícolas
Definição: Substâncias químicas ou misturas, naturais ou sintéticas, usadas para eliminar pragas da lavoura, como fungos, insetos, plantas, bactérias e vírus. Muito criticadas como nocivas ao homem e ao meio ambiente.
O combate às pragas da lavoura, indispensável para assegurar a integridade das colheitas, pode acarretar efeitos negativos quando realizado com emprego inadequado de defensivos agrícolas. Entre as piores conseqüências do uso desses produtos se enumeram a agressão ao meio ambiente, a contaminação de alimentos, prejuízos para a saúde de quem os manipula e a imunização progressiva aos agrotóxicos dos seres vivos que se pretende eliminar, o que acaba por exigir o emprego de drogas cada vez mais potentes e em quantidades maiores.
Defensivos agrícolas são substâncias ou misturas, naturais ou sintéticas, usadas para destruir plantas, animais (principalmente insetos), fungos, bactérias e vírus que prejudicam as plantações. Enquadram-se em várias categorias: germicidas, que destroem microrganismos patogênicos e embriões; fungicidas, que eliminam fungos e fungões; herbicidas, que combatem as ervas daninhas que brotam no meio de certas culturas e prejudicam seu desenvolvimento; raticidas; formicidas; cupinicidas e outros.
Histórico: Já no neolítico, cerca de 7.000 anos a.C., procedia-se à seleção de sementes de plantas mais resistentes às pragas agrícolas. Os profetas do Antigo Testamento mencionam nuvens de gafanhotos que destruíam lavouras inteiras, como a que se abateu sobre as margens do Nilo no século XIII a.C.. Mas somente a partir dos séculos XVI e XVII começaram os estudos científicos das pragas e dos meios de combatê-las. O primeiro combate em larga escala a obter sucesso foi o realizado na Europa, na década de 1840, contra o míldio, fungo que ataca os brotos das videiras.
Em 1942, o patologista suíço Paul Müller descobriu as propriedades inseticidas de um composto organoclorado já sintetizado em 1874, e que passou a ser